domingo, 8 de setembro de 2013

Resumo da novela Sol de inverno SIC Portugal- 17/09 - 20/09


Na novela Sol de Inverno, episódios de 17 a 20

setembro – Matilde encontra Salvador na cafetaria

do hospital e conforta o namorado depois deste

ter acabado de perder o pai. O casal concorda em

seguir em frente com a sua vida, mantendo a

decisão de ir estudar para Londres. Á entrada do

hospital, Sofia e Álvaro fazem companhia aos

filhos de Francisco. Teresa confessa que já não

aguentava estar no quarto do pai. Laura assoma

nesse instante e vem devastada, confirmando a

Eduardo que o suporte de vida de Francisco foi

desligado, oficializando a sua morte. Sofia vai ao

encontro de Laura que se deixa abraçar

controlando a imensa raiva que sente dela. Com

uma frieza extraordinária, Laura até agradece a

Sofia e Álvaro a sua amizade. Sofia oferece-se para

lhe fazer companhia em casa mas Laura recusa, tal

como recusa ser acompanhada quando decide

que vai dar uma volta. Com alguma estranheza,

todos a vêm afastar-se, mas entendem aquela

atitude como uma forma de expressar o desgosto

pela perda do marido. Laura treina a falsificação

das assinaturas de Sofia e Álvaro e, quando atinge

a perfeição, passa com o nome deles um cheque

de dois milhões de euros e dá ordem para que o

vão buscar. O cheque que o casal havia passado

para pagar a maquinaria que a empresa adquiriu,

é destruído. Teresa, Salvador e Simão observam

Margarida que está a montar. Simão pergunta a

Salvador se sempre vai para Londres. O irmão

começa a duvidar se será o que deve fazer mas

Teresa, sempre ponderada, defende que todos

devem seguir com as suas vidas, apesar de ser

difícil depois da morte do pai. Margarida

aproxima-se e pergunta se alguém a acompanha

para galopar, dizendo que está a precisar de o

fazer. Salvador acompanha a irmã, pedindo-lhe

apenas que o deixe calçar umas botas. Margarida

e Salvador galopam à beira-mar. Ela confessa que

já sente muito a falta do pai e o irmão concorda

que todos sentem o mesmo. Nesse momento,

cruza-se com eles uma rapariga de prancha na

mão, que sorri ao ver os cavalos. Os irmãos

prosseguem a cavalgada e cruzam-se com Tomás

que conduz em stress, pelo caminho de onde eles

vieram. O telemóvel de Tomás toca e quando ele

atende é pressionado pelo patrão a voltar ao

banco, pois tem um cliente importante com

urgência em ser atendido. O rapaz afirma que não

volta e acaba por se despedir, farto da insistência

do gerente. Como o homem persiste em ligar-lhe,

Tomás atira o telefone ao mar. Lúcia que acabou

de surfar, assiste a tudo divertida. Tomás vai rindo

de si próprio e começa a despir-se para vestir o

fato de mergulho. Depois de se apresentar a Lúcia

acaba por se espalhar na conversa, recusando ir

tomar ao bar da praia, colocando-lhe todos os

defeitos, sem saber que o estabelecimento

pertence a Lúcia. Ela ainda o compromete mais,

dizendo que se acabar por ir experimentar o bar,

lá estará o marido que o fará mudar de ideias e

de o fazer gostar do espaço. Tomás fica

incomodado e prefere ir surfar. Lúcia vai embora

e entra num palacete ali ao pé. Assim que avista Lé

pergunta por Violeta e Matias. A amiga conta que

estão a dormir a sesta e a rapariga agradece.

Mariano arruma os seus tupperwares e procura

uma das tampas, que Lé o ajuda a encontrar,

enquanto convida Concha para ir com ela dormir

na praia para verem a chuva de estrelas nessa

noite. A filha diz que tem de estudar para um teste

e ainda concluir um trabalho, não cedendo às

tentações. A harmonia é interrompida por Fátima

que corre atrás de Paulo que a enganou, omitindo

ser casado e pai de filhos. Lé entrega um chá a

Fátima, enquanto Mariano lhe oferece um pouco

do seu bolo. Paulo consegue fugir à ira da

rapariga. Muita gente aguarda pelo funeral de

Francisco. Dulce é uma das pessoas presentes.

Está chorosa, muito abalada, quando Isabel a

cumprimenta, dizendo à madrinha para que tenha

força. Ela confessa que não esperava vê-la ali, mas

Isabel argumenta, ainda que tensa, que Francisco

era o seu patrão e que gostava muito dele. Dulce

responde que não vale a pena remoer e que o

que têm a fazer é olhar em frente. Nesse instante,

Laura, os filhos e a nora chegam à basílica.

Salvador passa à frente de Isabel e Dulce abraçado

a Matilde. Elas ficam visivelmente tensas e Dulce

diz a Isabel que se falar, vai fazer mais mal que

bem e que o dia, não é dia para falar com quem

quer que seja. Eduardo resmunga que deviam

correr com os fotógrafos e com os restantes

jornalistas. Simão acalma o irmão e afirma que é

natural o mediatismo do funeral, uma vez que o

pai era uma pessoa conhecida. Acrescentando

que não é uma boa altura para hostilizar a

imprensa. Sofia abeira-se de Laura e

cumprimenta-a segurando-lhe a mão, ao mesmo

tempo que desabafa que custa muito pensar que

vão ficar sem Francisco. Laura solta-se com

rispidez da amiga e responde que custa mesmo

muito, até porque ela sempre foi muito próxima

dele. Sofia estranha aquela reacção mas acaba por

desvalorizá-la, seguindo como os demais para o

interior da igreja. Durante a missa, Isabel fita

Salvador e fica com um ar pensativo e

preocupado. As últimas palavras são proferidas

por Laura que realça todo o amor que dedicou a

Francisco, citando o escritor francês Balzac, para

afirmar que o ódio tem melhor memória do que o

amor. Ao proferir tais palavras olha carregada de

ódio para Sofia, mas os presentes interpretam

aquele olhar como uma reacção de desgosto pela

perda do marido. Salvador abraça a mãe e leva-a

para tomar ar. Laura transpira raiva no seu olhar.

Manel chega ao cemitério já com o funeral de

Francisco no fim. Quando a cerimonia termina,

aproxima-se de Laura e conta-lhe que foi

detectado um desfalque de dois milhões de euros

na empresa. Laura faz-se desentendida e pergunta

quem seria capaz de tal coisa e se já apuraram o

que aconteceu. Manel confidencia que as

assinaturas do cheque que foi parar a uma

offshore desconhecida, foi feita por Sofia e Álvaro.

O contabilista dispõe-se a ir falar com eles mas

Laura não permite, dizendo que é urgente

denunciá-los à polícia. Manel insiste em falar

primeiro com Sofia e Álvaro mas Laura insiste que

este é um caso para as autoridades resolverem.

Sofia e Álvaro estão num almoço de negócios

quando são abordados por dois agentes da

Polícia Judiciária, que os obrigam a acompanhá-

los. Durante o interrogatório, o casal é

confrontado com um cheque que serviu para

desviar dois milhões de euros da empresa e que

contém as suas assinaturas. Sofia e Álvaro

asseguram que as suas assinaturas foram

falsificadas e ficam espantados por terem sido

denunciados por Laura, sem que ela tivesse falado

com eles antes. Sofia esclarece que apenas

assinaram um cheque daquele valor para

pagarem a maquinaria que compraram e

confirma que foi para essa despesa que deu

ordem ao banco que libertasse o dinheiro.

Capote, que conduz o interrogatório desabafa que

já percebeu que aquela conversa vai demorar.

Eduardo mostra-se surpreendido com o desfalque

ocorrido na empresa e duvida que Sofia e Álvaro

tenham desviado o dinheiro. Laura manipula o

filho e faz com que ele acredite que os amigos

queriam afastá-la da empresa, depois da morte de

Francisco e que, por isso, teve de jogar por

antecipação. Eduardo percebe que foi a mãe a

criar aquela situação a Sofia e Álvaro e

compromete-se a guardar segredo. Sofia vai a

casa de Manel clamar a sua inocência e o

contabilista da Boheme promete tudo fazer tudo

para a ajudar. Manel deixa claro que foi Laura que

insistiu em denunciá-los à polícia sem falar com

eles antes. Sofia vai decidida à procura de Laura,

dizendo que ela precisa de saber que está

inocente. Álvaro, desesperado, assiste em casa de

Adelino às notícias, acompanhado por Matilde e

Joana que não escondem a sua apreensão. Na

reportagem é lançada sobre ele e a mulher a

suspeita de terem desviado uma fortuna da

empresa. Adelino desliga a televisão e comenta

que os jornalistas querem é culpados. Álvaro

repete várias vezes a Matilde que tanto ele como a

mãe estão de consciência tranquila, reafirmando

que não desviaram um centavo e que a conta

onde o dinheiro foi depositado não lhes pertence.

Álvaro aceita jantar em casa do sogro, pois a essa

hora tem a casa invadida de jornalistas. Matilde

recebe uma mensagem de Salvador que lhe pede

para lhe ligue. Matilde pergunta a Álvaro se não

devia ter acompanhado a mãe mas o pai

responde que Sofia quis ir sozinha falar com

Laura. Sofia jura a Laura que não fez qualquer

desfalque na empresa mas ela deixa-a

desconcertada ao responder que ninguém pode

garantir que não lhe roubou o dinheiro, já que foi

capaz de lhe roubar o marido. Só depois desta

frase é que Sofia percebe a armadilha que Laura

lhe montou para a incriminar ela e a Álvaro. Laura

não esconde o que fez e acusa Sofia de a ter

traído ao ter um caso com o marido. Sofia jura

que o namoro com Francisco acabou quando

tinham dezassete anos e que nunca mais tiveram

nada um com o outro. Ao ser confrontada com o

facto de Dulce os ter visto a beijar-se, Sofia

desvaloriza esse episódio mas Laura não lhe

perdoa e expulsa-a da sua casa, afirmando que a

sua amizade acabou e a sociedade também. Sofia

retira-se convencida de que vai conseguir provar a

sua inocência e em choque com as revelações

daquela que até ali era a sua melhor amiga.

Alheios ao conflito que eclodiu entre as suas

famílias, Salvador e Matilde só pensam em fugir

juntos e beijam-se com ternura. Sofia chega a casa

do pai e conta a Álvaro que foi Laura quem

falsificou o cheque que os incrimina de terem

desviado dinheiro da empresa. O marido tenta

saber porquê mas Sofia esconde o motivo e

responde apenas que Laura quer ficar com tudo o

que é deles. Beatriz afirma que ela tem de ir

contar tudo à polícia mas Sofia diz que não tem

forma de provar a sua inocência, dizendo que

precisa de ir descansar.

A sós com a irmã, Sofia acaba por contar a Beatriz

que Laura agiu por vingança convencida de que

ela tinha um caso com Francisco. Adelino irrompe

no quarto e chama-as para que vejam uma coisa.

Álvaro descobre ao consultar o computador, que

foram compradas duas passagens de avião em

seu nome e no de Sofia, para dar a ideia de que

tencionavam fugir. Sofia conclui que Laura não só

quer que fiquem sem nada como os quer ver na

cadeia. Matilde fica alarmada com a possibilidade

de ver os pais serem presos. Álvaro e Sofia

percebem que têm de deixar o país e decidem,

por sugestão do marido, fugirem para

Moçambique, onde ele nasceu. O casal começa a

preparar a fuga com a colaboração da família.

Sofia diz a Matilde que vai ficar com o avô e a tia,

abraçando-a, em lágrimas. Laura é informada pela

polícia de que o juiz já emitiu um mandato de

captura em nome de Álvaro e Sofia. Sem se deter,

Laura procura Salvador e incita-o a afastar-se

daquela família, que o mesmo é dizer, acabar o

namoro com Matilde. Laura joga na chantagem

emocional e diz que, apesar de Salvador ter sido

adoptado, nunca o tratou de forma diferente

relativamente aos filhos biológicos, esperando que

ele saiba escolher o lado certo nesta batalha.

Salvador reconhece que sempre se sentiu como

qualquer membro da família e fica a pensar no

que fazer. Os agentes da Polícia Judiciária invadem

a casa de Adelino para prenderem Sofia e Álvaro

mas ficam frustrados porque o casal não se

encontra ali. A essa hora, Álvaro e Sofia estão

prestes a entrar em Espanha, embora destroçados

por estarem a deixar o pais e a filha. Dois dias

depois chegam a Maputo e Sofia pergunta

destroçada a Álvaro o que vai ser deles no futuro.

O marido está tão apreensivo quanto ela e não

sabe o que responder.

Álvaro e Sofia são recebidos por Tomé, velho

amigo do empresário, que lhe explica os

problemas que teve em Portugal e que os

obrigaram a fugir. Tomé dispõe-se a ajudá-los e

até oferece a sua casa para ficarem enquanto não

estabilizarem a vida. Sofia olha em redor do bairro

e não esconde a angustia que está a sentir. Álvaro

usa o telemóvel de Tomé para contactar a filha.

Matilde segue as suas instruções e telefona ao pai

de uma cabine. Quem atende é Sofia, que tem de

controlar a emoção para que a filha não fique

preocupada. Matilde conta que as contas

bancárias dos pais foram congeladas e que Laura

quer que ela vá a sua casa. Sofia avisa a filha que

ela deve querer comprar a parte deles na

empresa e diz-lhe para pedir ajuda a Lourenço

Branco Teles. Depois de desligar o telefone,

Matilde quebra em pranto, abraçada ao avô

Adelino. Sofia comenta com Álvaro que a filha está

desorientada e garante ao marido que não vai

ficar toda a vida desterrada em Moçambique e

que vai dar luta a Laura, provando a sua inocência.

Manel despede-se de Ana e lembra-lhe que à

noite parte para Milão. A mulher, com ar

desmazelado, protesta por ficar mais uma vez em

casa sem nada para fazer. Manel vinca que apenas

viaja por necessidade de trabalho, atendendo ao

caos que se vive na empresa desde que Francisco

morreu e Álvaro e Sofia foram acusados de roubo.

Ana responde que já não aguenta mais a vida que

leva e o marido sugere que saia para se distrair.

Quando Vasco aparece, Manel beija-o e sai de

casa. Ana começa a chorar, desesperada e nem

responde ao filho que estranha vê-la assim.

Matilde mente a Salvador e diz que ainda não

falou com os pais. Muito triste afirma que não

pode ir com ele para Londres como tinham

combinado. Salvador insiste que têm de ficar

juntos e que tem dinheiro para pagar os estudos

dos dois, dispondo-se mesmo a servir às mesas se

for necessário. Matilde recusa viver às custas do

namorado e ele brinca, atirando que pode ser

pago em beijos. A rapariga conta-lhe que a mãe

dele quer falar com ela e Salvador oferece-se para

a acompanhar. Matilde assume que é melhor ir

só, garantindo que depois lhe diz como correu a

conversa. Adelino e Beatriz resistem aos agentes

da Polícia Judiciária que tentam saber através

deles onde estão Álvaro e Sofia. O pai e a filha

recomendam ao inspector Capote que descubra a

verdade, investigando Laura e descobrindo quem

falsificou as assinaturas para incriminar Álvaro de

Sofia. Quando Matilde entra em casa também é

confrontada pelos agentes mas limita-se a

reafirmar a inocência dos pais. Joana deixa que os

polícias se vão embora e desabafa que estão a

passar por uma vergonha muito grande,

preocupada com a opinião dos vizinhos. Adelino

atira-lhe um olhar de reprovação e dispara que

não quer saber do que os outros pensam, mas

sim se a filha e o genro estão bem. A caminho da

casa de Tomé, Álvaro reencontra Raul, outro

amigo de infância que abraça com emoção.

Depois de o apresentar a Sofia, conta que se trata

do filho da antiga cozinheira da casa dos seus

pais. Raul oferece os seus préstimos para o que

precisarem mas Tomé afiança que está tudo

controlado. Álvaro não conta a sua verdadeira

situação, dizendo apenas a Raul que estava com

tantas saudades da terra que até é capaz de ali

ficar por uma boa temporada. Laura conversa com

Matilde e, cheia de cinismo, afirma que gostava de

saber o que passou pela cabeça dos pais dela

para a roubarem. Matilde devolve a questão e

responde que os pais também gostavam de saber

o que passou pela cabeça dela para lhes montar

aquela armadilha. Laura não se desmancha e

garante que não teve nada a ver com o assunto,

garantindo que entregou à polícia a resolução do

caso. Sem se deter, propõe comprar a parte de

Álvaro e Sofia na Aragão&Bívar mas Matilde

informa-a de que isso está fora de questão. Laura

tenta intimidar a rapariga avisando que se não

tomar a empresa em mãos terá de decretar

falência, instigando-a a falar com os pais. Matilde

não vai na conversa e acaba por se ir embora, já

que nada mais há para falar. Laura fica possessa

mas é obrigada a controlar-se. Matilde passa por

Salvador mas vai tão irritada que nem pára para

lhe contar com decorreu a conversa com Laura.

Esta, responde ao filho adoptivo que não fez nada

demais a Matilde, limitando-se a resolver com ela

assuntos da empresa. Laura insiste com Salvador

para que se afaste de Matilde mas ele reafirma

que não vai acabar o namoro e que duvida que

Sofia e Álvaro tenham roubado o dinheiro da

empresa. Fica no entanto sem palavras quando a

mãe lhe pergunta porque é que eles fugiram se

não fizeram nada de mal. Antes de se ir encontrar

com Manel, que lhe liga da empresa, Laura

ameaça Salvador e diz que é a última vez que o

avisa para se afastar de Matilde. Ana entrega Vasco

a Rosa e disfarça a sua emoção quando se

despede do filho. Ao mesmo tempo, agradece à

mãe por ficar com o menino a dormir em sua

casa. Ela assume que gosta, tal como Horácio, de

ter o neto consigo. Rosa conversa com Ana à

parte e mostra-se preocupada com ela. A filha

esconde a sua dor e garante que está tudo bem.

Rosa não fica convencida mas acaba por levar o

neto. Depois de ficar sozinha, Ana volta a chorar e

começa a encher uma mala com roupa. Lé vem da

horta com alguns legumes para cozinhar e

surpreende Mariano a ler uma revista que antes

desdenhava. Ele justifica que a levou para os

hóspedes do palacete e Lé diverte-se com a

desculpa que ele arranjou. Fátima aparece com o

almoço requentado de Mariano e ele explica que

são os restos do que jantou no restaurante chinês.

Lé percebe o desânimo de Fátima e ela conta que

ainda não lhe passou o desgosto por ter sido

traída por Paulo, que lhe escondeu que era um

homem casado. Tomás pede desculpa a Lúcia por

ter dito mal do seu bar sem o ter experimentado.

Ela responde-lhe com alguma frieza e Tomás

conta que está a tentar comprar uma carrinha

para viajar e convida-a para o acompanhar. Ela

pergunta que parte é que ele não percebeu

quando lhe disse que tem dois filhos e é casada.

Nesse momento entra um surfista, amigo de

Lúcia, que por acaso é o homem que vai fazer

negócio com Tomás. A dona do bar começa a

ficar muito divertida, enquanto Tomás se

encaminha para o exterior com o dono da

carrinha, para a ver. O surfista entrega-lhe as

chaves para ele fazer o teste à viatura e quando

ele se afasta, desabafa com Lúcia que finalmente

se vai livrar daquele chaço. Lúcia ri-se ainda mais

ao saber que se Tomás acelerar muito, vai ficar

apeado na estrada. Álvaro convence Sofia a

alugarem a casa que Orlando, amigo de Tomé,

lhes mostra. Sofia acha que o dinheiro do aluguer

é muito, mas o marido afirma que não quer que

ela viva numa barraca e que passe dificuldades,

prometendo arranjar um trabalho que os

sustente. Ela acaba por concordar. Manel insiste

que se deve investigar o que realmente se passou

na empresa e tentar ajudar Sofia e Álvaro, que

acredita estarem inocentes. Laura, irritada, decreta

que as provas são mais do que evidentes e não dá

margem ao contabilista para continuar a conversa.

Manel sai do gabinete e Eduardo diz à mãe que

não compreende o seu ódio súbito por Sónia e

Álvaro, mas ela repreende-o, esperando que não

a faça arrepender por ter confiado nele. Carregada

de ódio, afirma que têm de deixar falir a

Aragão&Bívar, abrindo outra empresa que

passará a deter a Boheme. Eduardo, que primeiro

considerou suicida a opção da mãe, acaba por se

resignar à sua determinação. Isabel conversa ao

telefone com Dulce e a madrinha pede-lhe que

espere para falarem pessoalmente, antes de

tomar decisões sobre a sua vida. Quando desliga,

Lurdes avisa-a de que o encarregado da fábrica

anda à sua procura. Isabel vai então ao encontro

de Horácio que a informa de que vai fazer um

curso de formação muito importante, pois a

empresa aposta nela como substituta de Adélia na

chefia das gaspeadeiras quando ela se reformar.

Isabel agradece e reconhece que tem dado tudo

de si à fábrica. Rita ouve a conversa e assim que

Horácio fica sozinho corre para ele e diz que

também quer fazer o curso, pois a fábrica é a sua

vida. O encarregado não percebe o cinismo da

funcionária e perante a sua insistência cede a

inscrevê-la no curso de formação. Rita repara

depois em Fábio e trata de o humilhar ao

descobrir que ele anda a ler um livro que ensina

como ser um líder. Junto às máquinas, Isabel

percebe que Célia está incomodada e garante-lhe

que Fábio já suficientemente crescido para se

defender. Lurdes pergunta a Célia se já conseguiu

alugar quarto e Isabel sugere-lhe que procure no

palacete que é ali perto da fábrica. Concha estuda

mas ao mesmo tempo conversa com Lúcia. Lé

aparece nesse instante com uns folhetos onde

publicita um curso de agricultura biológica com

alojamento grátis no palacete para quem se

inscrever. Concha critica a mãe mas esta responde

que deve ser solidária porque o que dá aos outros

voltará para si. Tomás entra pelo palacete todo

sujo de óleo e fica furioso ao ver Lúcia, acusando-

a de saber que Diogo lhe estava a vender uma

carrinha estragada e não lhe disse nada. Lúcia

tenta disfarçar a vontade de rir e Fátima pergunta

ao ex-bancário se não viu logo que a carrinha era

um ferro velho. Lé apazigua os ânimos e oferece-

se para acompanhar Tomás a um mecânico

amigo que por certo lhe vai resolver o problema.

Lourenço diz a Matilde que não vai comprar a

parte de Sofia e Álvaro na Aragão&Bívar mas

perante o desânimo da rapariga, garante que isso

não significa que não vá ajudar. Lourenço lembra

que o pai e a mãe dela foram o maior apoio que

teve quando a mulher adoeceu e que chegou a

sua hora de retribuir. Lourenço assume que vai

pagar o advogado para tratar da defesa dos pais

dela e que o pagamento dos seus estudos

também está garantido. Matilde respira fundo de

alívio e Lourenço pede-lhe que informe os pais e

que aguardem todos pelo próximo movimento de

Laura. Manel chega a casa para fazer a mala e

seguir para o aeroporto, mas encontra Ana a

beber. Ela troca com ele breves palavras e, sem

que o marido esteja à espera, anuncia que se vai

embora de casa. Manel ainda se esforça por lhe

explicar que pelo facto de estar farta da vida que

leva não deve abandoná-lo e principalmente ao

filho. Sempre com uma posição egocêntrica, Manel

pede-lhe que reconsidere e, a custo, que lhe dê

uma segunda oportunidade. Ana mantém-se

firme, acusa-o de ser egoísta e decreta que o

tempo para conversar acabou, porque ele nunca

quis perceber que ela também tinha direito a ter

sonhos e a realizar-se. Informa que arranjou

emprego no estrangeiro e o marido desconfia, em

desespero de causa, que ela arranjou outra

pessoa. Ana nem rebate a acusação e recomenda

os cuidados que Manel deve ter com Vasco,

saindo porta fora, perante o olhar transtornado

do marido.

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