Em Bem-vindos à Beirais (II), episódio de segunda-feira, 20 de janeiro – Episódio 55 – Rita está bem vestida e Clara começa a questioná-la sobre a sua roupa. Rita diz que está bem vestida porque lhe apetece. Clara desconfia que Rita está interessada em alguém, mas Rita continua a insistir que não está interessada em ninguém. Gabriel informa Nuno que o Steven Silva, o campeão de poker com quem Nuno é suposto jogar, vem finalmente a Beirais. Nuno fica sem perceber muito bem o que Gabriel está a dizer e pede-lhe para explicar melhor. Gabriel explica-lhe que quando se inscreveu com o nome de Nuno no torneio de poker e depois ele aceitou jogar a final, era a pensar precisamente neste momento pois estão em jogo cinquenta mil euros. Gabriel pergunta a Nuno se ele tem treinado e ele diz-lhe que tem treinado pouco, mas que não vai ser em vinte minutos que vai abaixo. Gabriel fica espantado com o que ouve pois percebe que Nuno não tem noção do que está a dizer e avisa-o que um jogo desses pode demorar dias. Gabriel fica muito preocupado porque acha que Nuno não vai ter a mínima hipótese de ganhar frente a Steven Silva. Rita conta a Clara e Susana que quando era adolescente teve uma paixoneta por um rapaz mais velho. Lembra-se que se beijaram e que foi muito romântico aquele momento. É então que ela revela às sócias que vai ter uma reunião de trabalho com um homem chamado “Sérgio” e desconfia que seja o mesmo rapaz por quem teve essa paixoneta na adolescência. Clara pede-lhe para ter juízo pois percebe que a amiga ainda tem uma atração por ele, embora já não o veja há muitos anos. Rita está sentada na cadeira da sala e experimenta várias posições para se sentar, tentando perceber qual delas é a mais sexy. Ela olha para o espelho e percebe a figura que está a fazer, caindo assim na real. Rita fala alto e de repente entra Inês que a questiona sobre o que está a fazer. Ela refere que não está a fazer nada e Inês diz-lhe que ela consegue ser mais estranha que o pai João. Entra um homem de cerca de cinquenta anos, vistoso, e Rita fica contente por pensar que é Sérgio. Ela apresenta-se, mas este homem apresenta-se como “Juvenal”, o que deixa Rita irritada. Ele acaba por ir-se embora da casa de turismo. Desta vez, entra um casal e é Sérgio, um cinquentão barrigudo com ar desleixado e Maria das Dores, a sua mulher, com ar autoritário. Rita acha que Sérgio é o homem que vem arranjar a caldeira, pois nunca imaginara que Sérgio tornou-se num homem tão desinteressante. Entretanto, chega Susana que pede desculpa por Rita e refere ao casal que Rita não os reconheceu. As três sócias estão presentes e Maria das Dores está com ciúmes de Rita e começa a disparatar com Sérgio quando ficam sozinhos. Sérgio explica-lhe que não teve outra solução e teve que aceitar aquele trabalho. Sérgio vai ajudar a reparar as coisas que a casa de turismo precisa e Maria das Dores vai dar uma ajuda na cozinha. Rita resolve tirar o vestido e colocar uma roupa mais cómoda pois ficou desiludida com Sérgio, mas mesmo assim confessa a Clara que Sérgio tem um certo charme primordial. Na sociedade recreativa, está Steven Silva, Gabriel e Nuno para o jogo de poker. Gabriel resolve cumprimentar Steven e dizer-lhe que é seu fã. Ele acaba por ser indelicado com Gabriel e pede-lhe para se ir embora pois está ali para jogar contra o “Doc Beirais” e não para confraternizar com um miúdo. No meio disto, Nuno desaparece com medo de Steven e vai para a rádio. Gabriel vai ao seu encontro e refere que ele não pode desistir. De volta à sociedade, estão vários habitantes para assistir ao jogo. Nuno e Stevan começam a jogar, e umas vezes ganha um, outras vezes ganha outro. Gabriel vai dando indicações a Nuno de como deve jogar, visto que ele não percebe grande coisa de poker. A meio do jogo, Steven percebe que Gabriel está a ajudar Nuno e ambos resolvem contar a verdade a Steven dizendo que foi Gabriel que se inscreveu no torneio, mas como é menor de idade, é Nuno quem está a jogar. Steven arruma depressa o jogo e diz que o dinheiro é dele porque Nuno e Gabriel fizeram batota.
Em Bem-vindos à Beirais (II), episódio de terça-feira, 21 de janeiro – Episódio 56 – Na sociedade recreativa estão dois técnicos a ligar uma máquina de jogos enquanto Marina os observa com espanto. Maria pergunta-lhes se foi a Junta que encomendou a máquina e eles acenam afirmativamente. Ao contrário de Marina, Carlos está todo entusiasmado com a máquina. Marina considera que a máquina não vai trazer grande utilidade à sociedade pois a clientela nem tem idade para jogos. Carlos diz-lhe para ela esperar até Pedro e os amigos repararem na máquina. Marina refere que eles em casa têm consolas mais modernas do que aquela máquina. Carlos lembra-se que quando era criança passava as tardes a jogar e era imbatível. Marina refere que é melhor falar com Diogo pois quer perceber onde ele tinha a cabeça quando decidiu encomendar a máquina. Joaquim e Moisés estão na agência funerária quando de repente entra Cândida e Dino. Joaquim gagueja e Moisés pergunta a Dino quando é que ele saiu da prisão. Dino responde que saiu há pouco tempo e que já tinha saudades deles. Dino resolve ir buscar umas sandes ao minimercado e Joaquim pergunta à sua mãe Cândida porque é que o seu primo Dino está em Beirais. Moisés diz a Cândida que eles foram claros quando disseram que não queriam o Dino na aldeia. Ela responde que Dino veio morar com eles e que têm que arranjar trabalho para ele e ajudar no que for preciso. Cândida exige isso aos cangalheiros e ameaça-os. Joaquim, contrariado, acaba por ceder e deixa que Dino fique em Beirais. Diogo está ao telefone com Marina e diz-lhe que não sabe de nada sobre a máquina de jogos. Ele refere que falou com o Banco e a Junta realmente pagou para enviar a máquina para a sociedade recreativa. Ele pede-lhe para esperar e diz que tem um requerimento assinado e não percebe como é que isso lhe passou ao lado. Diogo pede a Marina para não deixar ninguém jogar. Marina diz-lhe que já jogaram e que lhe deram uma chave. Diogo diz que vão ter que devolver o dinheiro a toda a gente. Entretanto, Diogo desliga o telefone e entra Fernando que lhe pede satisfações pela encomenda da máquina de jogos. Ele diz que está muito preocupado com o esbanjamento de fundos feitos pela Junta. Diogo pergunta-lhe o que ele está a falar e Fernando refere-se à máquina de jogos que a considera uma antiguidade no valor de 1.250 euros e um balúrdio numa altura de crise. Diogo refere que não foi ele que resolveu comprar a máquina e que o documento diz que foi a São e que tem a certeza que foi a mando de Fernando. Diogo está irritado e diz a Fernando que não sabe qual é o interesse dele em fazer isso. São está na sociedade recreativa a jogar na máquina há uma hora. Diogo entra furioso e dirige-se a São. Diogo agarra São e arrasta-a para fora do jogo. Ele diz-lhe que ela usou o dinheiro da Junta para fazer uma compra na qual ele não autorizou e que vai devolver a máquina e quer o dinheiro. São explica-lhe que eles não aceitam devoluções e Diogo diz-lhe que ela não tem ideia da falta que esse dinheiro faz à Junta. Dino esfrega o chão da agência funerária e Cândida elogia-o dizendo que o chão nunca esteve tão limpo. Cândida faz mais uma vez chantagem com Joaquim e diz-lhe que ele tem que ajudar o próximo. Joaquim acaba por ceder e ela fica mais descansada referindo que já está tudo tratado e por isso vai-se embora. De volta à sociedade recreativa, São refere que as pessoas gostam de jogar e que é uma pena que o presidente mande a máquina embora. Diogo pergunta a São se está contente pois não lhe devolveram o dinheiro. São responde a Diogo que está para ver como é que ele vai explicar tudo à autarquia: nem máquina nem dinheiro. Entretanto, entram os técnicos e supostamente vão levar a máquina de jogos. No dia seguinte, São observa Gabriel a jogar e refere que já deviam ter levado a máquina. São está enervada porque percebe que Gabriel vai bater o seu recorde. São confronta Marina e pergunta-lhe se ela agora já não se importa de ter ali a máquina e ela diz-lhe que foi Diogo quem resolveu ter a máquina mais algum tempo para os miúdos.
Em Bem-vindos à Beirais (II), episódio de quarta-feira, 22 de janeiro – Episódio 57 – Na escola primária, Patrícia dedica uns dias à semana da matemática. Alguns alunos mostram-se desagradados com a ideia, ao contrário de Patrícia que está motivada. Patrícia quer mostrar aos seus alunos que a matemática é muito mais que o dinheiro que todos ganham e gastam. É esse o desafio de Patrícia para os seus alunos: descobrir que a matemática está presente em muitas coisas no dia-a-dia. Na casa de turismo, Rita chega à conclusão que tudo o que acontece está ligado ao número sete. Susana diz-lhe que há muitos sites sobre numerologia. Rita pergunta-lhe o que é isso e Susana explica-lhe que tem a ver com a matemática, mas numa linha mais esotérica, como se o universo fosse uma gigantesca rede matemática de números e respetivas vibrações. Rita não acredita muito no que diz Susana, mas ela insiste lendo no computador que a numerologia é uma ciência antiga e que já Pitágoras defendia. Susana pergunta-lhe se quer saber o significado do número sete, mas Rita diz que não tem tempo para estudar números e acaba por sair apressada. Tozé apara a barba a Carlos e Pedro assiste e vai tirando notas num caderno. Tozé refere que não tem matemática há mais de 20 anos e Carlos salienta que isso não quer dizer que ele não aplique todos os dias a matemática na barbearia. Tozé diz que talvez a aplique a fazer trocos ou a fechar a caixa ao fim do dia. Carlos explica que ele também usa a matemática a cortar os pelos pois sabe quantos dedos corta de cabelo e qual o ângulo que faz. Carlos continua a explicação e refere que Tozé calcula as probabilidades de o corte ficar bem e isso é a matemática pura. Carlos diz a Pedro que Tozé é um ás da geometria e Pedro aponta tudo no caderno. Rita conduz em direção à cidade e vê a placa de Beirais e olha pensativa. Ela começa a soletrar a palavra “Beirais” e chega à conclusão que a palavra tem sete letras. Rita continua o seu trajeto e aparece Júlio que a manda parar. Júlio refere que Rita estava a 70Km/hora e que o limite máximo é 50. Júlio refere que vai ter que multar com 70 euros. Rita fica desesperada com tantos números “sete” e pede-lhe que a multa seja “80 euros”. Júlio refere que já passou a multa de 70 euros e que agora já não pode mudar o valor. Rita entrega-lhe na mesma 80 euros e vai-se embora. Júlio fica sem perceber o que se passa. Na Junta de Freguesia está Nazaré. Carlos aparece com Pedro e explica-lhe que Pedro está a fazer um trabalho sobre a aplicação da matemática no dia-a-dia. Nazaré refere que ele veio ao sítio certo pois tudo ali é matemática. Nazaré diz que todos os habitantes da aldeia estão no computador e cada um deles corresponde a um número. Carlos continua a explicação e diz que há também o orçamento da Junta que determina quanto dinheiro vai ser aplicado em cada área. De repente, Nazaré começa a sentir contrações e chegam à conclusão que as bebés vão nascer. Pedro vai até ao posto da GNR para fazer algumas perguntas a Júlio e pergunta-lhe se os guardas usam a matemática. Júlio responde que sim e dá-lhe exemplos: medição da velocidade, multa aplicada, dinheiro recebido. Na sociedade recreativa o assunto é o mesmo: a matemática. Luís mostra a Pedro que tudo funciona com matemática e que utiliza um programa no computador para contar o stock de produtos que tem no armazém. Entretanto, Hortense também explica a Pedro que há várias curiosidades dos números e refere que o número sete é muito curioso: há sete cores no arco-íris, as ondas contam-se de sete em sete, o ciclo lunar é de sete dias, há sete notas musicais e sete dias da semana. Hortense acrescenta que para muitas pessoas que estudam os números, o número sete é um número especial e levanta alguma curiosidade. Rita, que assiste à conversa, acaba por explodir e diz que se vai embora. Todos ficam sem perceber o que se passa. Já na casa de turismo, Rita desabafa com Susana e diz-lhe que está farta do número sete pois todos os sítios que vai depara-se com esse número. Susana pede-lhe para ver a página de internet sobre numerologia.
Em Bem-vindos à Beirais (II), episódio de quinta-feira, 23 de janeiro – Episódio 58 – Na Junta de freguesia, São e Nazaré conversam sobre o facto de Carlos não fazer nada em casa. São diz a Nazaré que ela deve falar com Carlos para que ele perceba que tem que ajudar nas tarefas domésticas. Moisés está a ver televisão e Joaquim chega da rua. Joaquim pergunta-lhe o que ele está a ver e Moisés diz que é um programa com ideias de negócio. Moisés conta que as pessoas vão lá com ideias de negócio e há empresários que decidem se querem investir ou não. Moisés conta que umas mulheres cangalheiras apresentaram algo diferente: transformar os funerais em festas com música, comida, balões. Joaquim pergunta como é que elas iam ganhar dinheiro com isso e Moisés responde que vendiam às pessoas “seguros-funeral” para que deixassem tudo por escrito e pago, incluindo as músicas que querem e a comida para os convidados. Moisés refere que as pessoas pagavam um “xis” por mês e a empresa tratava de tudo. Joaquim fica contente com a ideia e Moisés pede-lhe calma pois ainda falta o resto da história. Joaquim diz que não é preciso contar o resto da história pois essa ideia vai ser a salvação deles. São pergunta a Nazaré se resolveu o problema e Nazaré diz que Carlos não sabe fazer nada e que iam passar fome se fosse Carlos a cozinhar, mas confessa que já não aguenta as pernas e as costas. Nazaré sai irritada e vai à procura de Carlos. É junto à camioneta que ele se encontra e Nazaré diz-lhe que está farta e cansada de andar a fazer tudo sozinha. Carlos refere que não consegue ajudar em casa porque trabalha o dia todo e ela sublinha que também trabalha na Junta e mesmo assim ainda faz a vida de casa. Nazaré avisa Carlos que a partir de agora não vai cozinhar mais e terá que ser ele a assumir essa tarefa. Carlos fica desesperado porque não sabe nem descascar uma batata. Na agência funerária, Joaquim está impaciente e tem uns papéis que dizem: “Morri eu, decido eu”. Moisés pergunta-lhe se as pessoas vão gostar da ideia e Joaquim refere que as pessoas vão gostar porque o maior medo delas é a morte e a ideia é tornar a morte em algo bom e divertido. Ele acrescenta que vão ficar ricos e nunca mais vão precisar de fazer contrabando. Na casa de Diogo, estão Agostinho, Susana e Carlos, de avental. Em cima da mesa estão alguns legumes e uma garrafa de azeite. Susana pergunta a Carlos porque é que de repente ele tem uma vontade extrema de cozinhar e porque é que ele não podia aprender a cozinhar na sua casa. Carlos refere que quer fazer uma surpresa a Nazaré. Susana sugere começar por algo básico, como um arroz de tomate malandrinho. Entretanto, Susana recebe uma chamada e é Nazaré. Depois do telefonema, Susana decide que não pode ajudar Carlos pois Nazaré ficaria chateada com ela. Moisés e Joaquim tentam convencer Hortense a aderir ao novo negócio dos funerais. Joaquim refere que Hortense pode querer no seu funeral uma prova de chás ou umas bolachas. Ele diz que o enterro de Hortense pode ser inesquecível, mas ela refere que apenas quer um enterro normal. Joaquim insiste e diz-lhe que a sua despedida pode ser a primeira da “nova era” em Beiras, mas ela acaba por pedir aos cangalheiros para saírem. Carlos continua a tentar resolver os seus problemas na cozinha e Agostinho tira um livro de receitas de uma prateleira. Agostinho refere que as primeiras páginas do livro são básicas e que as refeições não demoram mais que quinze minutos a fazer. Olga é a próxima pessoa que os cangalheiros tentam convencer a aderir aos seus novos funerais. Olga refere que fazer uma festa num funeral é pecado. Depois de Moisés e Joaquim explicarem a Olga que ela pode escolher as rezas para as outras pessoas rezarem no seu funeral, Olga fica agradada com a ideia e diz a Susana que ela vai poder festejar o dia do seu funeral e por apenas 29,99 euros por mês. Susana diz a Olga que não precisa de gastar dinheiro para ter um funeral como deseja, pois ela pode tratar de tudo no dia em que Olga falecer.
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